A ideia de formar um grupo para discutir e investigar a dinâmica da fala surgiu na década de 1980, através da participação de Eleonora Albano no grupo de estudos em auto-organização liderado por Michel Debrun no Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp.

A primeira geração do presente grupo, apoiado pelo CNPq desde 1991, teve um foco paralelo em tecnologia de fala, graças a uma profícua colaboração com Fábio Violaro, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp – da qual saiu o Aiuruetê, sistema de conversão texto-fala de alta qualidade para a década de 1990.

No novo milênio o crescente divórcio entre a tecnologia e a ciência da fala resultou em alterações da composição do grupo, bem como das suas prioridades.

A adesão à Fonologia Gestual e ao Conexionismo Dinamicista tornou-se mais explícita, e tem até hoje guiado nossos trabalhos – cujo foco é a aquisição dos padrões fônicos em língua materna e estrangeira.